Black Hat no marketing de performance: o que não pode ser feito e como se resguardar?

abr. 27, 2022

Black Hat SEO é uma estratégia que burla as regras dos algoritmos do Google para conseguir melhores opções. Veja como evitá-la!


O marketing digital de performance se mostra cada vez mais essencial para quem deseja obter ou acompanhar resultados de desempenho na internet. A estratégia permite uma análise completa dos resultados obtidos para que as tomadas de decisões sejam mais certeiras e também gera dados importantes para a construção de novas estratégias de comunicação.

 

Entretanto, para aproveitar o que há de melhor no marketing digital, é preciso ter alguns cuidados para utilizá-lo corretamente: o Black Hat SEO, por exemplo, deve ser evitado, já que ele é usado para enganar os algoritmos.


Black Hat, apesar de ainda ser utilizado em muitos casos, é conhecido como uma forma extremamente duvidosa de conseguir melhores posições nos resultados de busca do Google, já que são usadas técnicas que burlam as regras dos algoritmos. Essas técnicas desrespeitam o que o buscador indica em suas diretrizes de boas práticas. Ao identificar o problema, os algoritmos punem severamente os sites que adotam essa prática, podendo até excluí-los da busca orgânica.


Neste artigo, veja os motivos para a estratégia ser evitada e quais são as punições aplicadas pelo Google!

Por que o Black Hat deve ser evitado?

Em primeiro lugar, vale destacar que com o Black Hat você não está pensando no usuário, ou seja, não está produzindo conteúdos relevantes para a sua persona. Consequentemente, você se torna injusto com o seu próprio possível futuro consumidor.


Além disso, há também a deslealdade com os concorrentes. Apesar de todos estarem disputando a atenção dos usuários, é preciso utilizar estratégias honestas para se destacar, oferecendo um serviço ou produto superior para o cliente.


>>> Saiba mais sobre concorrência desleal aqui.


Abaixo, veja alguns motivos simples e importantes para evitar a prática:

Usabilidade do site é afetada

Por fazer uso de artifícios visando confundir o algoritmo e os próprios usuários, o Black Hat induz todos ao erro. Consequentemente, a usabilidade e a reputação do site acabam sendo extremamente prejudicadas, o que faz com que o infrator traga mais malefícios do que benefícios ao se valer dessa prática. 

Resultados a longo prazo praticamente não existem

Utilizar o Black Hat pode até funcionar por um curto período, mas o principal problema é que os resultados gerados não se sustentam no longo prazo. Se você deseja gerar resultados rápidos sem infringir as regras, é muito mais prático investir em outras estratégias como campanhas de Google Ads.

Deslealdade com a concorrência

Dependendo da prática de Black Hat utilizada, como o uso de palavras-chave com marcas de concorrentes, por exemplo, pode ser até considerado crime, já que desrespeita a Lei de Propriedade Intelectual.


Com isso, aquele que opta por esta estratégia, além de ser mal visto por deixar a ética concorrencial de lado, também se coloca em uma posição de vulnerabilidade tendo em vista a posição majoritária do Judiciário de reprimir os que fazem uso deste artifício, podendo inclusive condená-los ao pagamento de indenização a título de danos morais e materiais.

Quais as punições aplicadas pelo Google para quem pratica o Black Hat

Dificilmente quem utiliza as práticas de Black Hat passa ileso. Além de conseguir identificar a maior parte das malícias usadas para manipular os resultados de busca, o Google também possui um endereço eletrônico para que webmasters (profissionais capacitados para gerenciar a criação e o desenvolvimento de sites completos) possam denunciar quem está praticando spam ou subindo posições de maneira artificial.


Então, ao identificar o uso da Black Hat, os buscadores podem tomar as seguintes medidas:


  • queda de 30 a 950 posições no ranking de busca;
  • banimento do site no Google;
  • redução de PageRank (medição de autoridade da página);
  • redução do tráfego de busca orgânica;
  • restrição no posicionamento de novos conteúdos e publicações.


Ou seja, caso não siga as diretrizes impostas pelo Google, o site receberá punições que variam de acordo com a gravidade de infrações, que serão determinadas pelo volume de irregularidades e pela influência sobre o desempenho do site. Portanto, o SEO estará completamente comprometido. 

Quais as formas de se resguardar do Black Hat SEO e melhorar o ranking de performance?

Como você viu acima, as técnicas de Black Hat sempre devem ser evitadas. O melhor caminho é estar atento e usar estratégias de marketing digital assertivas que realmente vão contribuir para o sucesso da sua marca. 


As boas práticas de SEO utilizadas para melhorar o posicionamento de um site são chamadas de White Hat SEO, com estratégias que seguem as diretrizes do Google e colocam o usuário em boas colocações.


Veja alguns exemplos de boas estratégias:


  • crie conteúdos inteligentes, diferentes e de qualidade aos usuários;
  • esteja sempre ativo nas redes sociais;
  • faça postagens frequentes em blogs conforme o segmento da marca;
  • tenha um site amigável e responsivo.


E na sua empresa? Você está usando o marketing digital de maneira correta? 

Para saber como proteger sua marca, acesse nosso site e entre em contato!

Falsificação de Marcas – de Olho no Mercado
Por Estéfano Almeida 15 mai., 2024
Uma recente operação policial em São Paulo desmantelou uma quadrilha envolvida na adulteração e revenda de lubrificantes para motocicletas, destacando um problema crucial para as empresas proprietárias de marcas: a necessidade de monitorar constantemente o mercado para proteger os consumidores e a reputação da marca.
INSTAGRAM – Plataforma é Condenada a Indenizar Perfil Acusado Injustamente
Por Estéfano Almeida 06 mai., 2024
Uma decisão judicial determinou que a Meta, empresa controladora do Instagram, deve indenizar um perfil comercial após acusá-lo injustamente de vender calçados falsificados. A plataforma havia removido o perfil de uma loja, alegando que os produtos anunciados violavam direitos de propriedade intelectual, sem fornecer a oportunidade adequada para que a loja se defendesse dessas acusações.
Lacoste e a Defesa da Marca Contra Imitações
Por Estéfano Almeida 02 mai., 2024
A Lacoste, reconhecida mundialmente pelo seu icônico logo do crocodilo verde, está tomando medidas legais para remover da Shopee anúncios de roupas que apresentam um símbolo similar ao seu. Este caso destaca um desafio frequente enfrentado por marcas de renome: a luta contra imitações que não só confundem os consumidores, mas também potencialmente degradam a marca e sua reputação.
Web Summit Rio 2024: Um relato sobre a participação da Brunner Digital
Por Estéfano Almeida 30 abr., 2024
A presença da Brunner Digital no Web Summit Rio 2024 foi uma jornada de descobertas e aprendizados, mergulhando profundamente nos avanços da inteligência artificial (IA) e suas aplicações multifacetadas. A IA se revelou como uma força transformadora em diversos setores, desde o e-commerce e a música até o marketing.
ADSSPY - A Importância do Monitoramento Digital na Proteção de Marcas
Por Estéfano Almeida 17 abr., 2024
A recente publicação no Conjur sobre a compra de palavras-chave relacionadas a marcas concorrentes em campanhas de Google Ads destaca um problema persistente: a concorrência desleal na era digital. Embora já esteja bem estabelecido que a utilização de marcas de terceiros para impulsionar campanhas de marketing seja uma prática de concorrência desleal, a efetiva produção de provas nesse contexto é desafiadora devido à natureza dinâmica e volátil da internet.
Brunner Digital lança o Guia do Participante para o Web Summit Rio 2024
Por Estéfano Almeida 11 abr., 2024
Preparado para embarcar em uma jornada rumo à vanguarda da inovação tecnológica? O Web Summit Rio está logo aí e, pensando em vocês, a Brunner Digital tem o prazer de apresentar um Guia para os participantes do evento, preparado com base no que vivemos no evento em 2023.
COACH X GAP - O Monitoramento da Marca em Ação
Por Estéfano Almeida 09 abr., 2024
A recente ação judicial da Coach contra a Gap por vender camisetas que supostamente infringem sua marca ressalta uma lição crítica para todas as empresas: a importância de monitorar constantemente o mercado para identificar qualquer ameaça que possa prejudicar sua marca.
Google Ads – Decisão do STJ é retificada
Por Estéfano Almeida 27 mar., 2024
A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), embora retificada, continua a jogar luz sobre a delicada questão da utilização de marcas de terceiros em links patrocinados, especialmente no contexto do Google Ads.
Proteção de Marcas no Ambiente Digital
Por Estéfano Almeida 25 mar., 2024
Matéria no Migalhas destaca, mais uma vez que a prática de usar marcas registradas de concorrentes em ferramentas de busca digitais como palavras-chave para publicidade é um exemplo clássico de concorrência desleal. Tal conduta desvia a clientela e se aproveita indevidamente da reputação alheia, prejudicando não apenas os negócios afetados mas também a confiança do consumidor no ambiente digital.
MARKETPLACES – TECNOLOGIA E VIGILÂNCIA NO COMBATE À PIRATARIA
Por Estéfano Almeida 21 mar., 2024
A pirataria nos marketplaces não se limita apenas a itens de luxo, mas também atinge produtos essenciais para a saúde, como vitaminas e cosméticos, muitas vezes vendidos como originais mas que, na verdade, são falsificações prejudiciais. Enquanto as plataformas adotam tecnologias avançadas para impedir a venda desses produtos ilegais, a vigilância proativa torna-se indispensável para a eficácia dessas medidas, garantindo que os consumidores recebam produtos autênticos e protegendo a imagem das marcas.
Mais Posts
Share by: