No mundo digital, sabemos que a construção de uma marca demanda tempo, trabalho e é um fator de peso para o sucesso. Recentemente, o caso QuintoAndar vs. 10ºAndar nos deu uma aula valiosa sobre o tema.

A justiça determinou que a empresa 10ºAndar, ao escolher um nome que lembra o já estabelecido concorrente QuintoAndar, cruzou a linha da concorrência desleal. Não se trata de semelhança acidental, mas de uma clara e não autorizada referência à marca original.

Quando uma marca se aproxima demais de outra, ela confunde os consumidores e entra no terreno do que chamamos de "parasitismo de marca". E a utilização de termos similares é apenas uma entre as diversas práticas recorrentes no universo online.

Para os profissionais de marketing e branding, isso é um lembrete importante. A escolha do nome da sua marca não é apenas uma questão de soar bem. É sobre criar uma identidade única, respeitosa e distinta, que possa ser reconhecida como tal.

Outro exemplo pouco conhecido, mas bastante empregado por marcas irresponsáveis, é o chamado brand bidding - prática na qual uma empresa compra anúncios para serem exibidos aos visitantes que buscam por outra marca, geralmente melhor posicionada no mercado - desviando assim parte do tráfego que seria direcionado para a marca lesada.

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Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo