Anatel recorre à justiça para bloquear Amazon e Mercado Livre por venda irregular de celulares

16 de maio de 2025

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está adotando medidas rigorosas contra a venda de smartphones irregulares no Brasil.

Recentemente, a agência entrou com uma ação judicial solicitando o bloqueio das plataformas Amazon e Mercado Livre por comercializarem dispositivos sem a devida homologação.

O problema dos aparelhos não homologados

A Anatel exige que todos os dispositivos de telecomunicações vendidos no país passem por um processo de homologação, que garante que os aparelhos atendam a padrões técnicos e de segurança. Celulares sem essa certificação podem apresentar riscos, como:


  • Problemas de conexão (falhas em chamadas e internet)
  • Incompatibilidade com redes brasileiras
  • Riscos à segurança do usuário (superaquecimento ou falhas elétricas)


Segundo a Anatel, tanto a Amazon quanto o Mercado Livre continuam listando produtos não regulamentados, mesmo após notificações. A agência alega que as plataformas não tomaram medidas suficientes para coibir essas vendas, o que levou à decisão de buscar uma intervenção judicial.

O que pode acontecer se a justiça aceitar o pedido?

Caso a Justiça conceda o bloqueio, as plataformas poderão sofrer:



  • Restrições de acesso no Brasil
  • Multas pesadas
  • Obrigação de remover os produtos irregulares


A medida visa proteger os consumidores e garantir que apenas dispositivos aprovados circulem no mercado. No entanto, a decisão ainda depende da análise judicial.

Como identificar um celular homologado?

Antes de comprar um smartphone online, verifique:


  1. Número de homologação da Anatel (geralmente no site da agência ou na caixa do produto)
  2. Selos oficiais de certificação
  3. Reputação do vendedor (evite ofertas suspeitas)


A Brunner Digital recomenda sempre adquirir produtos de fontes confiáveis para evitar problemas técnicos e garantir a segurança de seus dispositivos.


Fique atento às atualizações deste caso, que pode impactar diretamente o comércio eletrônico no Brasil.


Fonte: tecnoblog

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