Muito falamos em marcas “fracas” e uma recente discussão judicial, que levou a convivência das marcas REHIDRAT e REYDRAT MAIS para um produto de reidratação, destaca um ponto crítico: como o consumidor lida com marcas similares no ambiente digital?

No mundo digital, onde o Google é o ponto de partida para a maioria das buscas, marcas consideradas "fracas" enfrentam sérios desafios, como:

1. Confusão no Resultado da Busca: Nomes parecidos podem levar consumidores a clicarem em marcas concorrentes por engano, desviando tráfego legítimo.
2. Dificuldade em Reivindicar Exclusividade: A falta de elementos distintivos dilui a identidade da marca, impactando vendas e credibilidade.
3. Concorrência no Google Ads: Marcas concorrentes podem usar palavras-chave semelhantes, aumentando custos e diminuindo o ROI das campanhas.

Como Proteger Marcas Fracas?

• Registro é Essencial: Sem o registro no INPI, qualquer tentativa de proteção jurídica torna-se inviável. O registro é o primeiro passo para mitigar conflitos.
• Invista em Identidade Visual: Logotipos únicos, slogans criativos e um branding forte fazem toda a diferença.
• Monitore o Ambiente Digital: Ferramentas que rastreiam o uso da marca em buscadores e marketplaces ajudam a evitar práticas desleais.
• Conheça os Limites do Direito: Entenda os desafios das marcas fracas e atue preventivamente para mitigar conflitos no mercado.

Marcas fracas precisam de estratégias sólidas para se destacarem e protegerem seus direitos no mercado digital saturado. Não basta conviver com outras marcas semelhantes – é necessário investir em branding, monitoramento digital e proteção jurídica.

Fonte: JOTA